Páscoa deve movimentar R$ 7,4 milhões no comércio

Por: Fecomércio RR | Foto: Divulgação/Fecomércio RR


Com expectativa de crescimento, o volume de vendas relacionado à Páscoa de 2024 deve ultrapassar R$ 7,4 milhões, em Roraima. Essa é a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que prevê um aumento na movimentação do comércio varejista e novas oportunidades de crescimento para o setor.

A páscoa é uma data importante para o comércio e em Roraima as vendas devem registrar o maior valor desde o inicio da série histórica, apresentando o quarto aumento consecutivo, segundo o assessor econômico da Fecomércio/RR, Fábio Martinez. “Teremos uma elevação de 8,6% na comparação com o montante das vendas de 2023, desconsiderando a variação média dos preços de bens e serviços mais demandados no mês da Páscoa’, finaliza o economista.

O presidente da Confederação Nacional do Comércio aponta que a projeção de crescimento vai ao encontro dos dados de fevereiro da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada mensalmente pela CNC, que aumentou em relação a fevereiro do ano passado. Além disso, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), também realizada pela CNC, indicou que as famílias estavam menos endividadas e menos inadimplentes em fevereiro, tanto em relação ao ano passado quando na comparação com janeiro.

“Com melhores condições de crédito e juros menores, as famílias podem comemorar com mais tranquilidade. A Páscoa representa uma importante data para o varejo, um período de grande movimentação comercial e oportunidades de crescimento para o setor”, avalia o presidente da CNC José Roberto Tadros.

Produtos típicos registram menor variação de preço desde 2020

A previsão nacional, segundo a entidade, é um aumento de 21,4% na importação de chocolates e 69,9% na de bacalhau. Além do chocolate e do bacalhau, a cesta típica de produtos da Páscoa – que inclui pescados em geral, bolos, azeite de oliva, refrigerantes, água mineral, vinhos e alimentação fora de casa – deve ter a menor alta do preço médio desde 2020, de acordo com a análise da CNC.

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