Por: Redação | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

As facilidades nas transações financeiras podem ser uma armadilha no período do carnaval, quando aumenta as tentativas de golpes com uso de cartão de crédito. Para evitar problemas, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reforça as orientações para os foliões aproveitarem com segurança no período de festas de rua.

A Febrabran alerta os foliões para redobrar a atenção em meio às multidões, quando os crimininosos aproveitam o tumulto para furtar celulares, como também no momento dos pagamentos com cartão, para evitar que sejam trocados ou sejam aplicados o “golpe da maquininha”.

Neste último caso, golpistas que trabalham como vendedores prestam atenção quando o consumidor digita a senha na maquininha e depois trocam o cartão na hora de devolver. A entidade lembra que o campo de senha deve mostrar apenas asteriscos e que o recomendado é que a própria pessoa insira o cartão na maquinha, conferindo sempre se o cartão devolvido é realmente seu.

Outras medidas de segurança, segundo a entidade, são desativar temporariamente o pagamento por aproximação, mantendo apenas a opção de inserção dos cartões nas máquinas, e também reduzir o limite de transferência via Pix, ativando apenas o valor previsto para uso durante a festa. Para isso, basta acessar a funcionalidade no internet banking e nos aplicativos bancários, em “Meus Limites Pix”.

desabilite temporariamente o pagamento por aproximação dos cartões de crédito e débito, mantendo apenas a possibilidade por inserção dos respectivos cartões nas maquininhas.

“Caso o cliente queira manter a função de pagamento por aproximação,  recomendamos que o cadastramento dos cartões de crédito seja feito apenas no aplicativo wallet dos smartphones, utilizando o pagamento por aproximação apenas pelo celular. O cartão de crédito só ficará ativo no wallet do aparelho após o desbloqueio do celular pela pessoa mediante mecanismos de segurança de cada banco”, complementa Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

Em casos de furto e roubos de celulares, os criminosos podem acessar senhas eventualmente armazenadas nos aparelhos. De posse dessas informações, se o celular estiver desbloqueado no momento do delito, tentam ingressar em aplicativos de bancos. Assim como os cartões, a Febraban ainda orienta os foliões a evitar guardar os celulares soltos em bolsos.