Mercado Livre reduz frete em até 55% para vendedores do Norte e Nordeste

Por: Redação | Foto: Divulgação
O Mercado Livre anunciou uma redução significativa nos custos de frete para vendedores das regiões Norte e Nordeste do Brasil. A medida, apresentada em coletiva de imprensa no último dia 18, prevê desconto de até 55% nas taxas de envio para produtos a partir de R$ 79, ampliando o alcance de pequenos negócios no e-commerce. O objetivo é aumentar a competitividade regional e atrair empreendedores locais para a plataforma.
Segundo o diretor sênior de operações logísticas do Mercado Livre, Luiz Vergueiro, a política se soma aos 40% de abatimento já concedidos em todo o país. “Na base da redução de 40%, a gente reduz mais 55%”, explicou. A empresa aposta em condições mais favoráveis para estimular o sortimento de produtos, fomentar novos segmentos e impulsionar o consumo nas regiões atendidas.
A estratégia faz parte de um plano mais amplo de inclusão digital e econômica, com frentes comerciais nos estados do Ceará, Pernambuco e Bahia, além da instalação de escritórios junto a polos produtivos regionais. A movimentação já apresenta reflexos: com a adoção do frete grátis em compras a partir de R$ 19, anunciada no início de junho, o volume de vendas saltou 131% no Norte e 109% no Nordeste em apenas 24 horas.
Os dados do primeiro trimestre também revelam transformação no perfil dos consumidores e vendedores das regiões. No Norte, as vendas de bebidas alcoólicas, fios elétricos e vestuário masculino apresentaram alta expressiva. Já no Nordeste, produtos de suplementação, como creatina, lideram a demanda. A base de consumidores cresceu especialmente entre jovens de 18 a 24 anos e adultos com mais de 55 anos.
A empresa afirma que os investimentos em logística, com 50% das entregas realizadas em até 24 horas, são cruciais para tornar o varejo digital mais acessível fora dos grandes centros, quebrando uma barreira histórica imposta pelo alto custo do transporte. A expectativa agora é que a medida estimule outras plataformas a revisar suas políticas de frete, aquecendo ainda mais o mercado de comércio eletrônico no país.