Operação Acolhida completa seis anos com 150 mil interiorizações

Por: Redação | Foto: Divulgação/MDS


Completando mais de seis anos de atuação contínua, a Operação Acolhida alcançou, em junho, a marca de 150 mil venezuelanos interiorizados em território brasileiro. A iniciativa humanitária, liderada pelo Governo Federal desde 2018, se consolida como uma das maiores respostas institucionais da América Latina à crise migratória vivida pelo país vizinho.

Criada com o objetivo de acolher refugiados e migrantes em situação de extrema vulnerabilidade, principalmente no estado de Roraima, a Operação Acolhida é estruturada em três pilares: ordenamento de fronteira, acolhimento e interiorização. É nesta última etapa que o impacto social se concretiza, com famílias sendo realocadas voluntariamente para mais de 1.100 municípios brasileiros, onde podem reconstruir suas vidas com dignidade e autonomia.

A ação é realizada em parceria com mais de 120 instituições, entre ministérios, organizações da sociedade civil e agências das Nações Unidas. As modalidades de interiorização incluem desde a reunificação familiar até a inserção imediata no mercado de trabalho, com vagas sinalizadas previamente por empresas parceiras.

Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, a estratégia reafirma o compromisso do Brasil com os direitos humanos e com os tratados internacionais dos quais é signatário. “Estamos oferecendo não apenas refúgio, mas também a chance de um novo começo”, afirmou.

Para a coordenadora do Subcomitê Federal para Acolhimento e Interiorização, Niusarete Margarida de Lima, o esforço conjunto entre governo e sociedade tem feito a diferença. “Cada interiorização representa uma história que ganha novas perspectivas de futuro. A Operação Acolhida é sobre vidas que se reconectam com o direito de sonhar”, destacou.

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