AgroBVRun 2025 bate recorde de público com participação inédita de crianças em categoria kids

Por: Redação | Foto: Richard Messias


A 5ª edição da AgroBVRun movimentou o sábado (2) em Boa Vista com um percurso de 5 km que exigiu preparo físico, resistência e espírito de superação. A tradicional corrida de aventura, promovida durante o maior evento do agronegócio de Roraima, a AgroBV, reuniu cerca de 1.500 participantes entre atletas profissionais e amadores que enfrentaram trilhas, barro, tanques d’água e obstáculos naturais ao redor do Centro de Difusão Tecnológica (CDT), na zona rural da capital.

A largada foi às 6h30 da manhã e, em menos de 20 minutos, os primeiros competidores cruzaram a linha de chegada. O agricultor Franquinaldo Araújo sagrou-se bicampeão da prova, completando o percurso em 17min21s – 28 segundos mais rápido que em 2024. “A AgroBVRun é uma prova difícil para todos, que exige preparação a partir da corrida de rua. E desde criança eu trabalho com agricultura familiar. Comecei com meu pai, que perdi no final do ano passado, e continuo atuando até hoje”, emocionou-se.

Na categoria feminina, a campeã foi Luz Marina Ramirez, corredora venezuelana que concluiu o percurso em 24 minutos e 6 segundos. Com mais de uma década de experiência, Marina participou da primeira edição do evento e atribuiu seu desempenho ao treinamento específico e à trajetória com o grupo “Jabutis do Lavrado”. “A prova é muito diferente do que estamos acostumados, que é em linha reta, mas é um desafio que vale a pena enfrentar”, contou.

1ª edição infantil atrai 150 crianças

A novidade da competição deste ano foi a criação da versão infantil, a AgroBVRun Kids, que atraiu 150 crianças com idades entre 2 e 13 anos. Divididas por faixa etária e distâncias adequadas, os pequenos atletas enfrentaram um circuito adaptado, com elementos lúdicos e temáticos entre girassóis, poças d’água e obstáculos leves.

A iniciativa teve como foco a promoção da atividade física desde a primeira infância, fortalecendo valores como superação, autoconfiança e espírito esportivo. Ao final da prova, cada criança recebeu uma medalha simbólica, sem pódio ou troféus, reforçando a proposta educativa da competição.

“Corri, caí, mas levantei. Agora vou passear com minha medalha”, contou a pequena Helena Ferreira, de seis anos.

Já Abel Matias, de nove, participou inspirado na mãe, que também é corredora. “Ela já ganhou muitas medalhas. Eu quero ganhar várias também. Foi legal ver todo mundo torcendo”, disse.

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