Anvisa intensifica fiscalização e proíbe seis marcas de azeite no Brasil

Por: Redação | Foto: Reprodução/Mapa


A Anvisa tem intensificado a fiscalização sobre azeites no Brasil, e nas últimas semanas de maio de 2025, determinou a proibição de seis marcas no total devido a irregularidades que comprometem a rastreabilidade e a segurança dos produtos.

Marcas Proibidas:

  • Alonso: Proibida em 20 de maio. A proibição se refere especificamente à marca embalada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., de origem desconhecida. Existe outra marca Alonso, de origem chilena, que é regular.
  • Quintas D’Oliveira: Proibida em 20 de maio, também com a mesma embaladora da marca Alonso irregular.
  • Escarpas das Oliveiras: Proibida em 22 de maio. A embaladora, Oriente Mercantil Importação e Exportação Ltda., teve seu CNPJ encerrado.
  • Almazara: Proibida em 22 de maio, com a mesma embaladora de Escarpas das Oliveiras.
  • La Ventosa: Proibida em 26 de maio. O CNPJ da embaladora, Caxias Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda., está suspenso por inconsistência cadastral na Receita Federal.
  • Santorini (grego): Proibida em 26 de maio. O CNPJ da embaladora, Intralogística Distribuidora Concept Ltda., também está suspenso por inconsistência cadastral na Receita Federal.

A Anvisa identificou que os produtos não possuem garantia de qualidade, podendo conter misturas com óleos vegetais de menor qualidade ou substâncias não permitidas para consumo humano. Além disso, as embaladoras responsáveis não possuem licenciamento junto à Anvisa ou ao Ministério da Saúde.

Azeites adulterados podem conter outros óleos vegetais mais baratos, misturados com aromatizantes para simular o azeite de oliva. Embora nem sempre causem problemas graves de saúde, podem levar a sintomas gastrointestinais como dor de estômago, diarreia, náuseas e vômitos. Em casos de adulteração com substâncias não adequadas para consumo humano, os riscos podem ser maiores.

A proibição abrange comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso dos azeites. Os consumidores não devem utilizar esses produtos e devem denunciar estabelecimentos que ainda os vendem às Vigilâncias Sanitárias municipais.

A Anvisa e o Mapa orientam os consumidores a:

  • Desconfiarem de preços muito abaixo da média.
  • Verificarem se a empresa está registrada no Ministério da Agricultura.
  • Consultarem as listas de produtos irregulares divulgadas pelo Mapa e pela Anvisa.
  • Não comprarem azeite a granel.
  • Atentarem-se à data de validade e aos ingredientes.
  • Preferirem produtos com data de envase mais recente.

As Vigilâncias Sanitárias municipais e estaduais estão sendo instruídas a fiscalizar e retirar esses produtos do mercado.

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