Brasil já registrou mais de 26 mil casos de homicídios dolosos, ao longo de 2024

Bahia é o estado que teve o maior número de casos, 3.048. A unidade da federação tem uma taxa de 27,37 homicídios a cada 100 mil habitantes

Por: Brasil 61 | Foto: Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil


Ao longo de 2024, o Brasil já registrou 26.591 homicídios dolosos – quando há intenção de matar. De acordo com dados do governo federal, o número de vítimas desse tipo de crime chega a 97 por dia. 

Bahia é o estado que conta com o maior número de casos, com 3.048. A unidade da federação tem uma taxa de 27,37 homicídios a cada 100 mil habitantes. Na sequência aparece Pernambuco, com 2.474 vítimas e uma taxa de 34,58 casos a cada 100 mil habitantes.  

Em terceiro no ranking está o Ceará, com 2.381 casos. Nesse tipo de crime, o estado conta com uma taxa de 34,38 a cada 100 mil habitantes. Por outro lado, as unidades da federação com menores índices de homicídios dolosos são Roraima, com 83; Acre, com 111; e Distrito Federal, com 151.

Em relação ao latrocínio – que é o roubo seguido de morte – o Brasil registou, em 2024, 673 casos, com uma média de duas vítimas por dia. Nesse tipo de crime, quem lidera o ranking é o estado de São Paulo, com 135 casos ao longo do ano, com uma taxa de 0,39 latrocínios a cada 100 mil habitantes. 

Em seguida aparece Rio de Janeiro, com 64 casos registrados e uma taxa de 0,50 latrocínios a cada 100 mil habitantes. Os estados com menos casos são Acre, com 1; Alagoas, com 2; e Amapá e Distrito Federal, com 4, cada. 

Quanto aos casos de estupro, o Brasil já registra 58.776, ao longo deste ano. A média diária é de 215 casos. São Paulo também conta com o maior número entre os estados: 11.975, com uma taxa de 34,37 casos a cada 100 mil habitantes.

Os números são apresentados em meio aos debates entre os governadores dos estados e o governo federal sobre ações que possam melhorar a segurança pública no país. O governo federal até propôs uma PEC com algumas mudanças na área.

No entanto, os governantes estaduais acharam a proposta rasa e cobraram medidas mais profundas para minimizar os problemas relacionados à violência. Alguns deles, como Ronaldo Caiado, de Goiás, pede mais autonomia dos estados em relação à elaboração de leis penais.

Comente

Seu e-mail não será publicado. Campos obrigatórios *.