Por: Redação | Foto: Andrezza Mariot

Dados do Ministério da Saúde indicam que Roraima registrou 304 casos prováveis de dengue até 31 de maio de 2025, além de dois óbitos associados à doença. Diante do cenário, autoridades de saúde reforçam a necessidade de medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, enfatiza a necessidade de uma ação conjunta entre Ministério da Saúde, estados e municípios. Segundo ele, a conscientização da população sobre criadouros do mosquito e a redução da infestação podem minimizar o risco de epidemias. “Isso é fundamental para que, mesmo com o retorno das chuvas e condições favoráveis à transmissão, tenhamos baixa infestação e, consequentemente, menor risco de epidemias”, explica.

A campanha nacional contra a dengue orienta que o reconhecimento dos sintomas e a busca por atendimento médico são essenciais para evitar complicações. O Ministério da Saúde reforça que a automedicação pode mascarar sinais da doença e retardar o tratamento adequado.

Pessoas mais vulneráveis, como idosos, diabéticos e hipertensos, devem estar ainda mais atentas, conforme alerta Fabiano Geraldo. “Sinais de alerta exigem atenção imediata, principalmente em indivíduos com baixa imunidade”, afirmou.

Sintomas como febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas no corpo podem indicar dengue. Em caso de suspeita, a recomendação é manter-se hidratado e procurar atendimento médico.