Famílias de pessoas desaparecidas são convocadas para coleta de DNA em Roraima

Por: Redação | Foto: Ascom/PCRR


A Polícia Civil de Roraima (PCRR) iniciou uma nova estratégia para reforçar a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, que acontece até 15 de agosto. Para mobilizar a população, a PCRR enviou 597 mensagens de texto para os telefones de familiares que registraram boletins de ocorrência de desaparecimento entre 2021 e 2025.

A ação é coordenada pelo Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida (ICPDA) e tem como objetivo principal reaproximar a polícia das famílias. O delegado Jean Daniel, do Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD), explicou que a tecnologia está sendo usada para tentar ajudar as famílias que, por algum motivo, não retornaram para atualizar os boletins.

O delegado Ricardo Pedrosa, chefe do Núcleo de Inteligência da PCRR, destacou que muitas das mensagens não puderam ser entregues porque os números de telefone cadastrados nos boletins estavam desatualizados. Por isso, ele reforça a importância da divulgação e pede que as famílias procurem os postos de coleta, mesmo sem ter recebido a mensagem.

A perita criminal Érica Veras, coordenadora da campanha no estado, enfatiza que o objetivo é transformar a dor da ausência em esperança. “Nossas equipes estão disponíveis e preparadas nos pontos de coleta, prontas para receber os familiares com sensibilidade, cuidado e respeito”, afirmou.

Pontos de Coleta e Requisitos

Em Roraima, a coleta de DNA pode ser feita em dois locais:

  • Boa Vista: na sede do Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida, localizado na Rua José Pinheiro, 52, bairro Liberdade (no mesmo prédio do IML). O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30.
  • Rorainópolis: no Núcleo de Perícia Forense Regional Sul. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Para realizar a coleta, é necessário levar documento pessoal, cópia do boletim de ocorrência do desaparecimento e, se disponível, documento da pessoa desaparecida. Caso o boletim de ocorrência ainda não tenha sido feito, a pessoa será orientada a procurar a delegacia antes de fazer a coleta do DNA.

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