Por: Redação | Foto: Divulgação

O curta-metragem de ficção científica e suspense “Entre as Nuvens”, dirigido por Alex Pizano e produzido pela Biosphere Records Audiovisual, terá sua primeira exibição pública no dia 14 de junho, às 20h, no Teatro Municipal de Boa Vista. O evento ocorrerá na sala Teatro Escola, com entrada gratuita.

Produção e ambientação

Gravado em dezembro de 2024 na Comunidade Indígena de Campo Alegre, na zona rural de Boa Vista, o filme envolveu profissionais tanto da capital quanto da própria comunidade. O elenco principal e de apoio, assim como parte da equipe técnica, é composto por moradores locais, reforçando a valorização da cultura e talentos regionais. O projeto recebeu apoio da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC), viabilizado por recursos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022).

O diretor Alex Pizano celebrou a finalização do projeto e destacou a importância do apoio financeiro à produção cinematográfica local. “Finalizamos mais uma obra do gênero de ficção roraimense, que vem somar ao nosso cenário audiovisual. A realização só foi possível graças aos recursos da Lei Paulo Gustavo. Espero que o público roraimense aprecie esta obra, feita com muito empenho e amor ao cinema”, afirmou.

Sinopse

Inspirado por filmes icônicos como “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1978), de Steven Spielberg, e “Não! Não Olhe!” (2022), de Jordan Peele, Pizano traz uma narrativa que combina mistério, ficção científica e elementos culturais de comunidades indígenas de Roraima.

A trama acompanha Davi e Marcus, dois amigos que, enquanto jogam bola em um campinho no lavrado, percebem algo estranho pairando entre as nuvens. Intrigados, eles se aproximam da misteriosa presença, desencadeando uma revelação conectada à história de suas famílias.

Expectativas e planos futuros

O diretor já planeja levar “Entre as Nuvens” a festivais de cinema no Brasil e no exterior, apostando na valorização da produção audiovisual roraimense. Pizano tem no currículo filmes premiados, como “Cavalgada dos Justos” (2018), “Palasito” (2021) e “Ventos de Verão” (2022), fortalecendo sua trajetória no cenário cinematográfico.

“A cada novo trabalho, buscamos abrir novas janelas de exibição. O mais importante é acreditar no potencial e riqueza de nossa obra. O reconhecimento virá como fruto do esforço e da paixão pelo cinema”, concluiu.