Por: Redação | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A nova Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025, publicada pelas sociedades brasileiras de Cardiologia, Nefrologia e Hipertensão, atualiza os parâmetros clínicos de classificação da pressão arterial. A principal mudança é a reclassificação da pressão de 120/80 mmHg (12 por 8), que deixa de ser considerada normotensão e passa a ser enquadrada como pré-hipertensão.

Segundo o documento, essa redefinição tem como finalidade ampliar a detecção precoce de indivíduos com risco cardiovascular aumentado, promovendo intervenções não farmacológicas mais precoces — como controle dietético, prática regular de atividade física, cessação do tabagismo e manejo do estresse. A abordagem preventiva visa reduzir a progressão para estágios clínicos de hipertensão arterial.

Com a nova diretriz, valores inferiores a 120/80 mmHg passam a ser considerados normais. Já medidas iguais ou superiores a 140/90 mmHg mantêm a classificação como hipertensão arterial, dividida em estágios 1, 2 e 3, conforme a gravidade e o padrão de aferição em consultório.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia destaca que o documento é uma ferramenta essencial para a prática clínica baseada em evidências, alinhando o manejo da hipertensão às recomendações mais atualizadas da literatura científica.