Novas regras para aumentar segurança nas transferências via Pix começam a valer nesta sexta-feira (01)

Por: Redação | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A partir desta sexta-feira, 1º de novembro, as transações via Pix terão novas funcionalidades e regras. Conforme anunciado pelo Banco Central (BC), as mudanças trazem mais segurança para os usuários do pagamento instantâneo, com novidades no cadastramento de novos dispositivos nunca usados nas transferências.
Além da obrigatoriedade do “Pix Agendado Recorrente”, em vigor desde último dia 28, a partir desta sexta-feira, transferências realizadas de celular ou computador não cadastrados nos bancos terão um limite de R$ 200 por operação ou R$ 1 mil por dia. Para aumentar o limite, será necessário cadastrar o novo aparelho no sistema bancário.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a medida busca reduzir a probabilidade de fraude, dificultando o uso de diferentes dispositivos por criminosos para acessos indevidos utilizando credenciais das vítimas obtidas por meio de roubo ou engenharia social. Nestes casos, os bancos poderão detectar o novo dispositivo – não utilizado pelo cliente – e limitará a transação automaticamente.
Entre as novas medidas de gerenciamento de risco, as instituições financeiras participantes deverão implementar sistema de monitoramento capaz de identificar transações Pix atípicas, disponibilizando, em canais acessíveis aos clientes, informações sobre como evitar fraudes.
Além disso, outra exigência também é que os bancos façam verificação, pelo menos a cada seis meses, sobre eventuais infrações registradas por seus clientes na base de dados do Banco Central.
A Febraban alerta para mensagens que possam chegar por diferentes canais de comunicação. “Como a instituição financeira é quem irá informar a necessidade de cadastro em seu aplicativo, não clique em links, e-mails e em mensagens de Whatsapp ou SMS que solicitem que você passe seus dados pessoais e bancários. Se você receber alguma mensagem fora dos canais oficiais de seu banco, a ignore, porque provavelmente é um golpe”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.