Sarampo – cobertura vacinal na região Norte se aproxima da meta de 95% para a primeira dose, mas segunda ainda preocupa

Por: Redação | Foto: Giovani Oliveira


Desde o final de 2024, o Brasil é reconhecido como um país livre do sarampo, após recuperar a certificação concedida pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)2. No entanto, o aumento de casos da doença nas Américas e em outras partes do mundo coloca essa conquista em risco, exigindo ações preventivas para evitar a reintrodução do vírus no país.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, capaz de infectar 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas. Para conter a ameaça, o Ministério da Saúde intensificou campanhas de vacinação, especialmente em regiões de fronteira, como Oiapoque, no Amapá, onde foi realizada uma ação em abril.

A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral, que também imuniza contra caxumba e rubéola. A cobertura vacinal na Região Norte está próxima da meta de 95% para a primeira dose, mas a adesão à segunda dose ainda precisa melhorar, estando em torno de 76%.

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, reforça que a vacinação é essencial para evitar que doenças erradicadas voltem a circular no Brasil. Em 2024, o país ampliou a cobertura vacinal e superou a meta de 95% do público-alvo para a primeira dose, enquanto a segunda dose atingiu quase 80%.

A vacina tríplice viral é oferecida gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação, sendo aplicada em crianças de 12 meses a quatro anos. Adolescentes e adultos até 59 anos com esquema vacinal incompleto também podem se imunizar.

Para garantir a proteção da população, o Ministério da Saúde recomenda que todos procurem uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou um documento com foto para garantir a imunização contra sarampo, caxumba e rubéola.

Sintomas das doenças prevenidas pela tríplice viral

  • Sarampo: Manchas vermelhas no corpo, febre alta (acima de 38,5°C), tosse seca, conjuntivite, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso.
  • Caxumba: Aumento das glândulas salivares, febre, sintomas respiratórios e, em casos raros, perda neurosensorial da audição.
  • Rubéola: Febre baixa, aumento dos gânglios linfáticos atrás das orelhas, nuca e pescoço, além de manchas na pele.

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