Segunda e maior superlua do ano poderá ser observada a partir desta quarta-feira (05)
Por: Redação | Foto: Conexão BV
A segunda superlua de 2025, conhecida como superlua do Castor, poderá ser observada a partir da noite desta quarta-feira, 5 de novembro, em todo o território brasileiro e em diversas partes do mundo. O fenômeno ocorre quando a lua cheia coincide com o perigeu, ponto da órbita lunar em que o satélite natural está mais próximo da Terra. Essa combinação resulta em um disco lunar visualmente maior e mais brilhante, com aumento estimado de até 14% no diâmetro aparente e até 30% na intensidade luminosa.
A superlua do Castor será a mais próxima do ano, com distância inferior a 357 mil quilômetros da Terra, em contraste com a média orbital de aproximadamente 384 mil quilômetros. A observação será possível a olho nu, sem necessidade de instrumentos ópticos, desde que as condições atmosféricas estejam favoráveis. Poderá ser vista por três noites consecutivas, com destaque para os primeiros minutos após o nascer da lua, quando sua posição próxima ao horizonte tende a amplificar o efeito visual.
Em Boa Vista o nascer da lua está previsto para acontecer por volta das 18h05 (horário local). Em São Paulo, às 18h45. Já em Belém, por volta das 18h14, e no Recife, às 17h28. Esses horários são aproximados e podem variar conforme a localização geográfica e o fuso horário. Para uma observação ideal, recomenda-se buscar áreas com ampla visibilidade do horizonte e baixa interferência de luz artificial.
A lua cheia de novembro é tradicionalmente chamada de lua do Castor, nome que remonta a práticas de povos indígenas norte-americanos e colonizadores europeus. A nomenclatura está associada ao período de maior atividade dos castores, que constroem represas e armazenam alimentos para o inverno.
Além do impacto visual, a superlua exerce influência sobre as marés. A força gravitacional da lua sobre os oceanos se intensifica ligeiramente durante o perigeu, provocando marés um pouco mais elevadas. No entanto, a variação é sutil, com diferença de poucos centímetros em relação às marés típicas de uma lua cheia comum.
Para quem deseja registrar o fenômeno, é possível obter imagens nítidas com câmeras de celular, desde que apoiadas em superfícies estáveis. Fotógrafos com equipamentos profissionais podem utilizar lentes teleobjetivas entre 250 mm e 600 mm ou telescópios com distância focal elevada. A recomendação técnica inclui velocidade de obturador de 1/30 de segundo e ISO reduzido para minimizar o ruído digital.
A próxima superlua está prevista para 4 de dezembro e será a última do ano. Após essa data, só voltará a ocorrer com intensidade semelhante em novembro de 2026.

