Por: Redação | Foto: Divulgação/Mapa

O verão 2024-2025, encerrado na quinta-feira, 20 de março, foi o sexto mais quente registrado no Brasil desde 1961, com temperaturas 0,34ºC acima da média histórica (1991 a 2020). Os dados foram divulgados pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

As temperaturas no país ficaram acima da média, especialmente no Rio Grande do Sul, que enfrentou três ondas de calor nos três primeiros meses de 2025. O período mais crítico no estado ocorreu em fevereiro, quando o termômetro atingiu 43,8ºC, apesar do La Niña, que normalmente ameniza temperatura globais, colocando a estação entre as dez mais quentes já registradas.

Conforme o Inmet, o verão também foi marcado por chuvas intensas no Brasil, atingindo grande parte da região norte, Maranhão e norte do Piauí, com volumes acima de 700mm, influenciados pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). No Centro-Norte, houve volume de chuva superou 500 mm, com exceção de Roraima, algumas regiões do Nordeste e algumas localidades do Sudeste e Sul, onde foram observados menores volumes.

Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas ficaram abaixo da média na maioria das áreas, com exceções no centro-norte do Mato Grosso e pontos de Goiás e São Paulo, que superaram os 600 mm. A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) influenciou o período com três episódios entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. No Sul, o leste do Paraná e Santa Catarina tiveram chuvas acima de 500 mm, enquanto o oeste do Rio Grande do Sul registrou volumes baixos, abaixo de 250 mm.

O fato é que, para o Brasil, esta última década foi mais quente que a anterior, conforme alertado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que enfatiza o aumento da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera e o aquecimento global.

Muitas chuvas