Na quarta-feira, 11, o governador Antônio Denarium e o deputado federal Hiran Gonçalves, ambos do PP, lançaram suas candidaturas num evento no Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Se por um lado Denarium quer mais quatro anos no Governo, por outro, Hiran busca oito anos no Senado.

No palanque estavam vários pré-candidatos de partidos aliados e parlamentares roraimenses. Mas, Denarium sentiu falta de alguns parceiros políticos que não estiveram presentes como os deputados federais Jhonatan de Jesus e Sheridan, os senadores Mecias de Jesus, Chico Rodrigues e Telmário Mota, além da prefeita de São João da Baliza, Luíza Maura.

Num evento em que os cargos comissionados foram convocados pelos seus secretários, Denarium manteve o discurso que afirma que quer reconstruir Roraima, como se não tivesse tido a chance de fazer algo importante nesses três anos e meio.

Com vários problemas recorrentes, o governador tem a missão de tentar provar que fez algo concreto na primeira gestão. Atualmente Roraima tem estradas vicinais intrafegáveis, pontes destruídas, escolas abandonadas e várias outras pendências para resolver.

Sem contar que dessa vez ele não terá o apoio incondicional do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na primeira eleição, Denarium se manteve lado a lado com Bolsonaro, mas agora o momento é outro.

Não podemos esquecer que Bolsonaro é do mesmo partido de Édio Lopes, vice candidato ao governo na chapa de Teresa Surita (MDB). Aliás, o presidente e Édio trabalharam juntos por anos na Câmara Federal. Isso mostra que a postura de Bolsonaro será bastante diferente dessa vez.