Com 40 casos de dengue, Roraima registra aumento de 400% em janeiro

Por: Redação | Foto: Fiocruz


Roraima está em estado de alerta por conta do aumento de casos de dengue em janeiro de 2024, é o que indica o monitoramento dos dados do Boletim de Monitoramento das Arboviroses, apresentado pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde.

Nas três primeiras semanas, o estado registrou 40 casos prováveis da doença, um aumento de 400% em relação ao mesmo período do ano passado. O Boletim também adverte para um possível aumento no número de ocorrências de casos para o mês de fevereiro.

Os principais focos do mosquito Aedes Aegypt continuam sendo dentro dos domicílios, principalmente no lixo doméstico, garrafas pet, copos descartáveis, vasos de plantas, bebedouros de animais, caixas d’água e outros depósitos ao nível do solo.

A população também faz parte do processo e pode ajudar eliminando os depósitos que acumulam água parada, fazendo limpeza periódica em terrenos e nas áreas internas e externas das residências, além de permitir a visita orientativa dos agentes de endemias dos municípios.

“Tudo aquilo que acumula água e que a gente pode eliminar. É preciso que as pessoas se certifiquem que esses locais estão bem vedados ou lavados semanalmente”, pontuou Rosângela Santos, gerente do Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue, Rosângela Santos.

No Brasil, de julho de 2023 até janeiro deste ano, houve registro de 370,205 casos prováveis de dengue, conforme informaçãoes do Ministério da Saúde. E, diante da alta registrada no país e em Roraima, medidas de prevenção e combate devem ser intensificadas.

A dengue é a arbovirose de maior incidência em Roraima. É uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegpyti e tem como principais sintomas a febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo são os sintomas mais comuns. No entanto, a infecção por dengue também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves.

A orientação é que, nos casos de suspeita das manifestações da doença, a população busque assistência médica na Atenção Primária de Saúde, em Unidades Básicas de Saúde (UBS) mais próximas para garantir uma diagnóstico e tratamento adequado.

Em dezembro de 2023, o Ministério da Saúde incorporou a vacina Qdenga, que protege contra a dengue, ao Programa Nacional de Imunizaçao (PNI), ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é começar a imunização a partir de fevereiro deste ano para grupos prioritários e regiões onde há maior incidência da doença.

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