Com mais de 5 mil casos, Febre Oropouche dispara no Brasil

Por: Redação | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr


Nesta terça-feira (14), o Ministério da Saúde emitiu um alerta epidemiológico para o crescimento da febre Oropouche, uma doença viral transmitida pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Conforme dados disponibilizados pelo governo federal, atualmente o país registra 5.102 casos.

A doença é considerada endêmica na região amazônica. Conforme a Pasta, o Amazonas é o estado com maior incidência, com 2.947 casos, seguido de Rondônia, com 1.528. Há diagnósticos ou ocorrências em investigação no Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Santa Catarina. Em Roraima, conforme a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), há 18 casos prováveis contabilizados neste ano.

Pessoas com idade entre 20 e 29 anos foram as mais acometidas pela doença. Em menor proporção, também há registros de pacientes na faixa etária de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

Os sintomas são semelhantes aos da  dengue e da chikungunya e incluem dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, manchas avermelhadas na pele, náusea e diarreia. Não existe um antiviral específico para a febre do Oropouche. O tratamento é sintomático, com repouso, acompanhamento médico e medicações analgésicas para diminuir as dores e antitérmicas para febre.

Para evitar a proliferação, como forma de prevenção, a população deve evitar, se possível, regiões onde há muitos mosquitos e usar roupas compridas e repelentes nas áreas expostas do corpo, além de manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos como água parada e acúmulos de folhas e galhadas. Em caso de suspeita, a recomendação é procurar imediatamente ajuda médica e relatar exposição potencial à doença.

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