Hospital da Criança conta com área recreativa para pacientes internados

Um Tapiri foi montado ao ar livre para crianças internadas terem momento recreativo e tomar banho de sol

Com informações de Karina Mota | Foto: Welica Matos

A hora do banho de sol das crianças internadas no Hospital da Criança Santo Antônio passou a ser mais divertida. Há cerca de três meses, a unidade conta com o “Tapiri”, um espaço recreativo e ao ar livre com brinquedos educativos.

Localizado no gramado da unidade, o “Tapiri” pode ser utilizado das 7h ás 18h de segunda a sexta-feira. O espaço é destinado a todas as crianças internadas nos quatro blocos existentes no local. Todos os brinquedos foram doados por uma ação voluntária dos médicos cirurgiões que atendem no hospital.

Lissu Peixoto, que faz parte da administração do bloco G de internação, e a enfermeira Alexandra de Aquino, são as idealizadoras do Projeto Tapiri. Lissu é a atual coordenadora do espaço recreativo. Ela conta que observando as crianças que necessitavam de banho de sol, e até mesmo sair dos quartos de internação, resolveram investir nesse projeto que alegra a criançada.

“Desde o início da pandemia, tivemos cuidados especiais na interatividade das crianças, sentimos que esse espaço faria a diferença. Aqui tem brinquedos, livros, e orientamos sempre as mamães a se organizarem antes de sair com os filhos e higienizar bem as mãos. É um espaço para todos e nunca falta criança para brincar nos dois horários”, disse Lissu.

Desde o início da internação, a pequena Giselly Katheriny, de três anos, aproveita o espaço recreativo todos os dias. A mãe, Rosiane da Costa, que é a acompanhando da criança, relatou que a menina deve passar por uma cirurgia no braço.

“Ela quebrou o braço e vamos ficar no hospital por um tempo, e ter esse espaço ajuda muito a se distrair, às vezes, ela esquece até que está com gesso de tanto que brinca com as outras crianças”, frisou a mãe.

A pequena Maria Eloisa, de dois anos, está internada há uma semana, com o quadro clínico de infecção urinária, o tratamento requer bastante cuidado. Com o acesso ao espaço Tapiri, a mãe Samara Dias, fica aliviada da filha ter um momento de descontração enquanto permanece na unidade.

“Esse espaço é muito bom, minha filha chegou aqui bem triste e, ao longo dos dias está aproveitando os brinquedos de manhã e final da tarde, ela se alegra muito. Quando voltamos para o quarto, à noite, ela quer voltar novamente a brincar, é quando explico que está fechado. Fico muito feliz por ela melhorar o humor nesse momento de tratamento”, afirmou Samara.

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