Durante paralisação, Sinter cobra PCCR de técnicos em educação de Roraima

O Sinter cobra reposição salarial da categoria e aprovação do PCRR dos técnicos

Com informações do Sinter | Foto: Sinter

Durante manifestação em uma paralisação feita na manhã desta quarta-feira (9), servidores da rede pública estadual de ensino cobraram a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) dos técnicos em educação, bem como correção salarial e pagamento de progressões. A mobilização convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter) ocorreu na Praça do Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa. 

Conforme a diretora-geral do Sinter, Josefa Matos, o movimento segue uma agenda nacional de protestos e foi convocado em razão das inúmeras solicitações da classe em Roraima. 

“Uma das principais reivindicações da nossa categoria é um reajuste justo. Os 11% concedidos pelo Poder Executivo não condiz com as especificidades da Educação que possui a verba própria do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb)”, frisou.

A paralisação também é uma cobrança pela aprovação do PCCR dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Roraima. “Durante nove meses uma comissão elaborou um projeto que abrange todos os técnicos efetivos da educação. Esse PCRR vem para sanar uma defasagem salarial destes trabalhadores que há mais de dez anos lutam por isso. O Projeto de Lei encaminhado ao Poder Legislativo pelo Governo do Estado não atende às nossas solicitações e exclui mais de seis categorias de trabalhadores”, disse a diretora do departamento dos técnicos em Educação do Sinter, Leonilde Lima.

Professores da rede estadual indígena de ensino e do interior também aderiram à paralisação. “Nós estamos aqui para reivindicar as solicitações enviadas ao executivo. O nosso ano letivo iniciou de forma precária, e a nossa luta é para que as crianças indígenas recebam uma educação de qualidade”, explicou o coordenador estadual da Organização de Professores Indígenas de Roraima (Opir).

Cerca de 300 servidores da Educação estiveram presentes na manifestação. Entre eles, o docente Wanderley do Valle. Professor há 20 anos, ele falou da importância do movimento na luta pelos direitos dos trabalhadores. “A nossa presença aqui é necessária dentro desse sistema que vivemos. Há mais de quatro anos não recebemos uma correção salarial. Estamos lutando por melhores condições de trabalho e valorização da nossa classe”, finalizou.

Após deliberação, o grupo de professores se dirigiu para a frente do Palácio Senador Hélio Campos, sede do Governo.  Foi solicitada uma reunião com o governador Antonio Denarium para esta tarde. Ainda nesta quarta-feira (9) uma assembleia deve ser realizada para deliberar os próximos passos da categoria.

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