Você conhece a Microfisioterapia? Especialista de RR explica benefícios da técnica

Método é realizado em Boa Vista há pelo menos 11 anos; paciente relata o que notou de mudança após fazer o procedimento

Por: Bruna Cássia | Foto: Zoro Seixas/divulgação

“Eu procurei a Microfisioterapia porque descobri que sofria de ansiedade e passei a ter muitas crises durante a pandemia. Toda a minha vida foi afetada com isso e, mesmo fazendo a terapia convencional, eu não me sentia bem”, este é o relato da jornalista Cecília Siqueira que viu a vida mudar após ser atendida com a técnica.

Considerado mais rápido que os métodos convencionais, a Microfisioterapia trouxe alívio imediato para Cecília que sofria com os sintomas de ansiedade. 

Cecília Siqueira.
Foto: arquivo pessoal

“Logo de início, o que notei de benefício foi entender a origem da minha ansiedade, depois não me culpar por sofrer dessa doença e, por último, tratar os traumas que desencadearam essas crises em mim”, acrescentou. 

Ela relembra que fez a primeira sessão em junho de 2021 e até hoje não teve mais crises. 

“Aprendi a lidar com a minha ansiedade de forma mais leve. Toda a minha vida mudou depois do tratamento, pois eu adquiri autoconfiança no meu trabalho, melhorei a minha relação conjugal e na familiar também. Hoje, sou outra pessoa. Alguém que confia no tempo certo e não aquela que sofria com ele”, destacou.

Para quem ficou curioso sobre a Microfisioterapia e tem vontade de fazer a técnica, Cecília deixa um recado importante:

“Que procure imediatamente o tratamento! Não é só uma terapia dessas que você tem um diálogo e espera por outros. A Microfisioterapia trata as causas de diversas doenças com o método científico e comprovado. É uma libertação para o corpo e a mente. A Microfisioterapia funciona para diferentes tipos de doenças e o resultado dela é super positivo”, finalizou.

Após esse relato, você deve estar se perguntando: O que é Microfisioterapia?

A especialista Micele Ioris, que atende em Boa Vista desde 2011, explica: “É uma ferramenta terapêutica, hoje conhecida como ‘Integrativa’, desenvolvida  por dois fisioterapeutas e osteopatas. Um francês, Daniel Grosjean e um italiano, Patrice Benini. Começou na Europa há 29 anos”, iniciou.

“Na sessão, eu testo manualmente alguns pontos específicos, guiada por mapas dos tecidos  corporais (um pouco semelhante à acupuntura). Nesses testes, eu sinto uma leve tensão em certos lugares, que me permitem decifrar o tipo de conflito emocional que o paciente viveu. Então, através do toque, faço um estímulo para  reparo deste tecido. Durante o processo, dou informações como datas associadas aos sentimentos que foram registrados no corpo, em situações de estresse físico ou emocional. O intuito é estimular esses pontos a liberarem o trauma e deixar o corpo fazer o que já sabe, que é se curar”, explicou.

Micele Ioris.
Foto: arquivo pessoal

Considerando a medicina tradicional, essa ferramenta está na infância. Seus criadores estão vivos e ainda pesquisando e atualizando os estudos. O método é realizado em Boa Vista há pelo menos 11 anos.  No país inteiro, ocorre há menos de 20 anos. Micele atua com a técnica desde 2009, quando iniciou em Curitiba, e destaca os benefícios da Microfisioterapia que observou ao longo desse tempo.

“Os principais benefícios são alívio ou eliminação de sintomas, doenças e/ou comportamentos gerados pela carga traumática acumulada durante os anos. Os resultados são os mais diversos. Tive casos de pacientes que nunca mais voltaram a ter o mesmo desconforto. Em outros casos, se torna mais esporádico, mais leve. Isso depende do caso, até porque, nenhuma ferramenta é absoluta (por isso utilizo algumas outras também, como por exemplo, a Leitura Biológica), e ninguém reage exatamente da mesma maneira, assim como a qualquer tratamento, há variações”, concluiu.

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