Vacina contra Covid-19 será adicionada ao Calendário Nacional de Vacinação em 2024

A vacinação priorizará crianças de 6 meses a 5 anos e grupos de alto risco, como idosos, gestantes, trabalhadores da saúde e comunidades vulneráveis

Por: Redação | Foto: Divulgação


A partir de 2024, a vacinação contra a Covid-19 passará a ser anual para crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos prioritários, conforme avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI), anunciada em coletiva do Ministério da Saúde, na última terça-feira (31).

Conforme decisão, a recomendação vai priorizar idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

“Há um conjunto de doenças definidas dessa forma, como o sarampo, a coqueluche, a influenza e a Covid-19 também passou a integrar o Departamento do Programa Nacional de Imunizações. A Covid-19 é uma doença de constante monitoramento, requer atenção e por isso temos fortalecido as ações de prevenção por meio do Movimento Nacional da Vacinação”, explicou Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente.

No Brasil, há um tendência de oscilação no número de casos da Covid-19. Até o dia 27 de outubro, houve o registro de 37.905.713 casos de infecção e 706.531 mortes, conforme Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde. Foram aplicadas 548.291.465 doses entre vacinas monovalente e bivalentes contra Covid-19 até o final de outubro deste ano.

A vacina, disponibilizada gratuitamente no SUS, continua sendo a principal medida de combate às formas graves de infecção do vírus. Os imunizantes têm eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguem orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para aplicação. “Além disso, as vacinas passam por um rigoroso processo de estudo de qualidade antes de serem incorporadas ao SUS”, ressaltou Nísia Trindade, ministra da Saúde.

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