Projetos ‘Ações Alimentares’ e ‘Refeições quentes’ para migrantes buscam reduzir insegurança alimentar em RR

Ações são uma iniciativa da ADRA, instalada no estado em 2018 para auxiliar pessoas que deixam a Venezuela após crise socioeconômica

Por: Bruna Cássia, com informações da ADRA

Foto: divulgação

Com o objetivo de reduzir a insegurança alimentar de famílias venezuelanas, a Agência Humanitária da Igreja Adventista do Sétimo Dia (ADRA) instalou os projetos ANA (Ações Alimentares e não Alimentares para Migrantes Venezuelanos no Brasil) e o Refeições Quentes, em Roraima.

Os projetos funcionam desde 2018, quando se intensificou o fluxo migratório por conta da crise socioeconômica na Venezuela. Mesmo ano que a ADRA se instalou no estado e também deu início a outros projetos como o Emergência Roraima e o Centro Internacional de Capacitação e Qualificação profissional de Roraima (CIR).

PROJETO ANA

A iniciativa atende migrantes venezuelanos nas cidades de Boa Vista e em Amajari, Iracema, Caracaraí, Rorainópolis e Manaus, capital do estado do Amazonas, que são os corredores migratórios.

Ao mesmo tempo que fornece vouchers para compra de produtos alimentícios, e abrigo e assentamento, também promove a higiene e sensibilização para melhor nutrição e combate a Covid-19

Além dos migrantes, o ANA atende a população brasileira afetada pela migração. Em Pacaraima, ao Norte do estado, são atendidas quatro comunidades indígenas que são: Sakaumota, Tarau Paru, Sorocaima e Bananal.

PROJETO REFEIÇÕES QUENTES

Também lançado em 2018, o Projeto de Refeições Quentes da ADRA Roraima, tem como foco de trabalho a Segurança Alimentar, cujo objetivo é combater a desnutrição, erradicar a fome e a miséria com o preparo e entregas de refeições a centenas de migrantes venezuelanos e brasileiros que vivem em situação de vulnerabilidade social.

“Mesmo diante de grandes desafios, com essa iniciativa, a equipe ADRA Roraima consegue atender cerca de 1 mil pessoas diariamente, contabilizando mais de 30 mil refeições por mês”, informou.

Para garantir que esses alimentos cheguem até aos necessitados, cerca de dez pessoas contribuem no preparo das refeições (almoço e jantar), os quais seguem rigorosamente as etapas do processo de produção dos alimentos estabelecidos pela nutricionista.

Os alimentos são adquiridos por meio de doações do parceiro financiador, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), pelo Fundo Nacional da Amazônia (FAMAZONIA) e doadores locais como o SESC Roraima, por meio do Programa Mesa Brasil, além de doações de pessoas anônimas.

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